A importância da figura paterna | ||||||
Isso não quer dizer que a presença física do genitor, em carne e osso, não faça diferença. Porém, mais importante que o pai concreto (que em muitos casos não assume esse papel) é que haja alguém (ou algo) capaz de propiciar a necessária separação entre mãe e filho, separação esta que, se persistir, provavelmente levará a uma psicose. Também na teoria, o desejo do homem está voltado para a mulher e não para a criança – daí decorre a ideia de que o pai seja entendido apenas como rival da criança na disputa pelo amor da mãe. Mas a experiência clínica revela, com frequência, variadas versões masculinas do desejo de paternidade. De fato, em alguns casos, há o anseio, ainda que inconsciente, de que o filho confirme a potência paterna, bem como o desejo de ter descendentes a quem ensinar o que aprende e acredita – o que de certa forma constitui uma fantasia de imortalidade por meio da perpetuação das próprias conquistas.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Função simbólica
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