Dislexias:
A incapacidade de aprender a ler de um indivíduo que possui a
capacidade intelectual necessária. Vários são os termos dados a este
transtorno como: dislexia específica, dislexia de evolução, e no passado
"cegueira verbal congênita".
Segundo L. Bender (Teoria de atraso na maturação cerebral.
"Retardo de maturação", explica Bender, "significa lenta diferenciação
em relação a um padrão estabelecido, sem que se especifique ser o
déficit local, estrutural, específico ou fixo. Não implica em limitação
obrigatória quanto ao potencial; na verdade, com freqüência sobrevêm
aceleramento de maturação".
A dislexia representaria um tipo especial de imaturidade cerebral,
na qual se atrasaria a função de reconhecimento visual e auditivo dos
símbolos verbais.
Dislalia:
Transtorno funcional primário que corresponde ao atraso da fala, à linguagem "bebê".
Atenção:
É um evento oculto que não pode ser controlado diretamente. Dessa
maneira, é muito parecido com o processo oculto de aprendizagem, que
também não apresenta referência direta e só pode ser mensurado pela
observação das alterações no desempenho. Infelizmente, a atenção é um
pré-requisito da aprendizagem. Se ambos são mensurados por uma alteração
no desempenho é devida à atenção imperfeita, à aprendizagem imperfeita
ou ambas.
A atenção na aprendizagem refere-se à seleção de estímulos dentre
os vários utilizados no processo de aprendizagem, a fim de a ele
associar a resposta adequada. A criança precisa dispor da atenção
seletiva para discernir dentre tantos estímulos aquele que leva a uma
resposta apropriada. A atenção deve estar centrada no conteúdo
propriamente, não na forma e recursos utilizados na aprendizagem do
mesmo. Ao escutar uma explicação oral, além de preocupar-se com a
compreensão da mesma, há uma percepção de tom de voz, sotaque, etc; que
também fazem parte do estímulo. Caso a atenção não esteja centrada, (
atenção seletiva); ela se desviará, não vingando o essencial.
Apraxias:
Incapacidade de executar os movimentos apropriados a um determinado fim, conquanto não haja paralisias.
Disfasias/Audiomudez:
Transtornos raros da evolução da linguagem. Trata-se de crianças
que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem
insuficiência sensorial ou fonatória; que podem, embora com dificuldade,
comunicar-se verbalmente e cujo nível mental é considerado normal.
Ecolalia:
Repetição da fala do interlocutor.
Disortografia:
Escrita com os erros de que tratamos, pode ser o primeiro ou único
achado de exame em caso de dislexia leve não examinado logo no início,
podendo ter havido, mas já desaparecido, as dificuldades à leitura. Boa
parte dos disléxicos melhora razoavelmente nesta matéria, enquanto ainda
cometem muitos erros à escrita.
Os disléxicos podem fazer toda a sua escrita em espelho, o que é, entretanto, raro.
Quanto aos erros de omissão, o mais freqüente é suprimirem-se letras mudas ou vogais - BNDT (por BENEDITO), por exemplo.
É comum a tendência à união de duas ou mais palavras numa só, mas
se pode também verificar a divisão de uma palavra, que o disléxico
escreve em duas partes.
Quanto a pontuação, pode haver dificuldade na colocação de vírgulas.
Afasia:
É a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa
neurológica central decorrentes de AVC (Acidente Vascular Cerebral),
lesões cerebrais nas áreas da fala e linguagem. Conforme a extensão e
localização da lesão o paciente pode apresentar um ou mais sintomas.
Sintomas:
·perda total ou parcial da articulação das palavras;
·perda total ou parcial da fluência verbal; dificuldade de
expressar-se verbalmente; nomear objetos; repetir palavras; contar;
nomear por exemplo os dias da semanas, meses do ano; ou ainda perda da
noção gramatical;
·perda total ou parcial da habilidade de interpretação, não reconhece o significado das palavras.
·ler;
·escrever;
·perda total ou parcial da capacidade de organização de gestos para comunicar o que quer.
"Adquirida" da criança é considerada como algo excepcional.
Ressalta uma redução da expressão verbal com transtornos articulares
freqüentes, uma compreensão oral raramente perturbada, uma alexia
freqüente acompanhando-se de transtornos da escrita. Afasias
pós-traumáticas ou tumorais das quais poderíamos obter certas
características: redução da expressão verbal oral mas sobretudo escrita,
freqüência muito maior dos transtornos da realização da linguagem, em
menos grau, da compreensão da linguagem, evolução um tanto favorável
quando a lesão não é evolutiva.
Segundo Ketchum, afasia congênita, geralmente se relaciona com lesão cerebral evidente.
Disfasia:
Transtorno da linguagem- afasia congênita. Cujos transtornos se
referem a recepção e análise do material auditivo, verbal e dificuldades
com o discurso (perturbações na comunicação verbal).
Gagueira
Memória:
A memória pode ser definida como a capacidade do indivíduo de gravar as experiências e acontecimentos ao longo da vida.
Pode ser dividida em:
Tipos de Material: Verbal ou não verbal
Modalidade de Experiência Sensorial: Visual, Auditiva, Táctil e Gustativa
Memória de Curto Termo: aspecto de memória que envolve lembrança imediata
Memória de Longo Termo: para informações apresentadas pelo menos há 30 minutos
Memória Remota: para informações que ocorreram há mais de 24 h.
Os transtornos de memória tem sido mais freqüentemente relatados
como déficits de habilidade associadas com algum tipo de disfunção
cerebral.
problema de memória é também freqüentemente foco de intervenções
de tratamento, e podem ser classificados como Retrógrada ( dificuldade
de memória para informação codificada antes da lesão) e Anterógrada (
dificuldade de memória para informações subseqüentes à lesão).
No tratamento das disfunções da memória é importante identificar a
fonte da dificuldade, se possível, bem como a natureza e parâmetros da
disfunção. Entendendo-se o mecanismo da dificuldade pode-se conduzir ao
desenvolvimento das intervenções apropriadas.
Dentro de uma abordagem psicológica, Dejours analisa o tema a partir da distinção de 03 tipos de memória:
Psíquica: ligada aos mecanismos de esquecimento;
Cognitiva: referente ao estocar e evocar informações;
Memória do "Saber Fazer": ligada aos programas genéticos que
necessitam de encontros específicos com o ambiente, denominada Memória
POTENCIAL ou LATENTE.
A intervenção psicopedagógica em indivíduos que tem problema de
retenção vem no sentido de auxiliar para que este faça um maior número
de relações entre o objeto de estudo ( o que quer ou precisa aprender) e
suas estruturas mentais.
Hiperatividade:
A imagem composta da primeira infância e da meninice das crianças
hiperativas é a de crianças que têm dificuldade de alimentar-se, de
dormir, estão muitas vezes em mau estado de saúde e não aprendem a falar
ou só falam adequadamente após os três anos de idade ou mais.
Transtornos Emocionais
Deficiência Mental
Desenvolvimento psicomotor
Sexualidade
Atraso de Linguagem:
Considera-se atraso de linguagem crianças que:
Até 1 ano e ½ não falam palavras isoladas
A partir dos 2 anos não formam frases
Causas possíveis:
Quando os pais ou aqueles que cuidam da criança não esperam que a
mesma exprima sua vontade, antecipam-se fazendo aquilo que a
criança quer fazendo com que a criança não sinta necessidade
de falar.
Quando não há estímulos adequados
Quando o meio socio-afetivo-cultural não é adequado
Quando há atraso psicomotor
Quando à perda auditiva parcial ou total
Quando à problema neurológico.
Tratamento: Fonoaudiológico
Será identificado o nível de linguagem, as causas do atraso, orientação da participação familiar.
pesquei na net
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sábado, 17 de dezembro de 2011
ALGUNS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
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