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sábado, 29 de março de 2014

Saudades


Saudades

 Ah saudade....

quem pode explicar???

Já foi cantada em verso e prosa, falada... sentida... essa tal saudade.... Escolhi Cecilia para nos dizer dessa tal saudade que tem até um dia pra ser lembrada: 30 de janeiro...


Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida.
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros,
quando escuto uma voz, quando me lembro do passado,
eu sinto saudades...





 Sinto saudades de amigos que nunca mais vi,
de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...




 Sinto saudades da minha infância,
do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro,
do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser...





 Sinto saudades do presente,
que não aproveitei de todo,
lembrando do passado
e apostando no futuro...



 Sinto saudades do futuro,
que se idealizado,
provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...

Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei!
De quem disse que viria
e nem apareceu;
de quem apareceu correndo,
sem me conhecer direito,
de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
 
 
 

 Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
 

 Daqueles que não tiveram
como me dizer adeus;
de gente que passou na calçada contrária da minha vida
e que só enxerguei de vislumbre!
 
 
 

 Sinto saudades de coisas que tive
e de outras que não tive
mas quis muito ter!

Sinto saudades de coisas
que nem sei se existiram.
 
 

 Sinto saudades de coisas sérias,
de coisas hilariantes,
de casos, de experiências...

Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia
e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
 
 

 Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
 

 Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
 
 

 Sinto saudades das coisas que vivi
e das que deixei passar,
sem curtir na totalidade.
 

 Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que...
não sei onde...
para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
 
 


 Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades
Em japonês, em russo,
em italiano, em inglês...
mas que minha saudade,
por eu ter nascido no Brasil,
só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
 
 


 Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria,
espontaneamente quando
estamos desesperados...
para contar dinheiro... fazer amor...
declarar sentimentos fortes...
seja lá em que lugar do mundo estejamos.

Eu acredito que um simples
"I miss you"
ou seja lá
como possamos traduzir saudade em outra língua,
nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.

Talvez não exprima corretamente
a imensa falta
que sentimos de coisas
ou pessoas queridas.

E é por isso que eu tenho mais saudades...
Porque encontrei uma palavra
para usar todas as vezes
em que sinto este aperto no peito,
meio nostálgico, meio gostoso,
mas que funciona melhor
do que um sinal vital
quando se quer falar de vida
e de sentimentos.
 

 Ela é a prova inequívoca
de que somos sensíveis!
De que amamos muito
o que tivemos
e lamentamos as coisas boas
que perdemos ao longo da nossa existência...
 
 
 
 
Postado por 

síndrome do pequeno poder




*Por João Ricardo Cozac
Professores déspotas e autoritários nas escolas ou universidades – chefes de confederações desportivas que atuam como donos da verdade absoluta – guardas de trânsito que agem como generais de guerra – seguranças de empresários (até donos de padaria) que parecem proteger o presidente dos Estados Unidos – gestores de empresas que usam a cadeira de trabalho para expor a inexorável fragilidade emocional. Treinadores e "mestres" que usam a posição para reafirmar seus traumas e recalques.
Se você já conheceu alguém com estas características comportamentais, acredite, esteve – ou está – diante de uma figura bizarra e corriqueira do mundo atual que, na prática, existe há muito tempo.
Professores montam esquemas perversos – aterrorizadores – na elaboração de notas e métodos para correção de provas em suas disciplinas para mobilizar a atenção dos alunos e dar algum sentido ou legitimidade ao RG guardado na carteira ou bolsa. Pior: a relação sadomasoquista ganha força na medida em que muitos alunos se hipnotizam – num ato quase patológico de fascinação – diante da atuação mascarada de aparentes leões com alma de ratos.
Um rostinho fotogênico associado a uma boa roupa da moda – um chicote invisível – ou quase aparente – no diário de classe provocam gemidos de puro prazer patológico em alguns – e ódio e desprezo em outros. Gente que cresceu no ambiente acadêmico e aprendeu – precocemente – que a vaidade impera nas relações de poder. Ainda que pequenas, quase minúsculas – tanto quanto suas pobres concepções e autoimagens fálicas de autoridade.
Na clínica, ouço relatos escabrosos de adolescentes, crianças e atletas sobre chefes de confederações que se prevalecem da posição para humilhar publicamente – pasmem – os próprios afiliados. Sujeitos complexados que deveriam, a priori, cuidar da mente e do equilíbrio emocional, encontram no exercício do pequeno poder, a oportunidade ideal para aliviar a constatação diária e desastrosa de suas pequenezas interiores. E olha que estes indivíduos se espalham como praga e não há inseticida capaz de conter a reprodução destes seres ignóbeis. O desprezo é, ainda, a melhor arma de ataque (ou defesa). Bater de frente com eles é dar munição ao inimigo e fortalecer os contornos medíocres da hipocrisia e falsidade maquiados freneticamente nestes pobres rostos desfigurados pelo tempo e desilusões.
Amor e poder andam na contramão. Respeito poderia ser um belo
substituto do poder nos relacionamentos – não só amorosos, mas familiares, profissionais, administrativos, de amizade, coleguismo, e assim por diante.
Quer conhecer uma pessoa, dê poder a ela! Qualquer tipo de poder – ainda que pequeno, é a fração exata e necessária para que a avalanche da insegurança e fragilidade pessoal ceda espaço ao comportamento mais destrutivo no campo simbólico e social.
“O homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior de todos.”(Aristóteles, 384 – 322 a.C.)
João Ricardo Cozac - psicólogo do esporte - presidente da Associação Paulista da Psicologia do Esporte. Atende atletas de diversas modalidades em clínica - membro acadêmico e doutorando através do laboratório de psicossociologia do esporte da USP. Contatos - www.appeesp.com e secretariapsidoesporte@uol.com.br




O amigo imáginário

 
 
 
 
 
As crianças, criativas por natureza, usam e abusam da imaginação no seu mundo lúdico até mesmo para “criar” amigos imaginários, o que deixa muitos pais de “cabelos em pé”. No entanto, esse fenômeno, que surge principalmente entre 3 e 7 anos, não é tão raro.
 
Os amigos imaginários são construções da cultura lúdica das crianças, que manifesta a reprodução e interpretação das interações que as elas vivenciam cotidianamente. O mundo de “faz-de-conta” se torna a expressão clara e íntima dos seus mundos, transportando consigo conhecimentos, preocupações, anseios, desejos, crenças, vivências e que permitem que as crianças criem, experienciem e conduzam diferentes papeis simultaneamente, adaptando a diferentes pontos de vista, experimentando diferentes emoções, controlando e conduzindo o seu universo simbólico particular.

Ter um amigo imaginário, ao contrário do que se pensa, não é exclusividade de crianças mais solitárias não. Eles estão presentes na maioria das infâncias, pois antes de ter um amigo de carne e osso, a criança precisa treinar a experiência da amizade. Se as ações forem simuladas antes de serem realizadas, o desafio de conviver é facilitado.
 
Geralmente, amigos imaginários tomam forma a partir do terceiro ano de vida, quando já é possível diferenciar entre o eu e o outro, já que, por volta dos 3 anos, não há mais confusões entre pessoas reais e inventadas. Amigos imaginários costumam surgir assim que passamos a ter algum domínio da linguagem oral. Seja para organizar pensamentos, seja para se entreter, a criança desata a falar consigo mesma. Filhos únicos e primogênitos são mais propensos a esse tipo de comportamento, já que tendem a passar os primeiros anos de vida sem um companheiro real de sua faixa etária por perto.
 
Mas os pais podem respirar aliviados, pois todos os estudos sobre esse fenômeno chegam ao mesmo resultado: não há motivo para preocupações! Os amiguinhos imaginários têm sido estudados de forma intensiva há muito tempo, e todos os estudiosos concordam que os amigos imaginários estimulam o desenvolvimento das crianças, que podem suprir eventuais lacunas afetivas e ajudam na elaboração de questões psíquicas.
 
Para os mais novos, o amigo “de mentirinha” é quase sempre um companheiro de brincadeiras, que pode estar “presente” também à mesa na hora das refeições, ser chamado pelo nome e não raramente acompanha a criança durante todo o dia. Não raro também, pais e professores incomodam-se com a nitidez com que as crianças parecem ver seus amiguinhos. Mas os pequenos sabem muito bem que seus parceiros não são reais e que só existem em sua imaginação. Ou seja, essas criações psíquicas podem ser claramente diferenciadas de fantasias patológicas, que ocorrem, por exemplo, nas psicoses. A criança nunca se sente dominada pelo amigo que criou – pelo contrário, pode modelar, modificar e manipular sua invenção como quiser. Pode também determinar a duração desse “relacionamento” e quando perguntamos a fundo, a criança costuma concluir que sente a presença do amigo, mas não exatamente o enxerga.
 
Pleitear um lugar à mesa costuma ser uma forma de exigir que a família o reconheça, mas os pais, muitas vezes, não sabem como agir nessa situação, se apoia ou não a fantasia. Freud, pai da psicanálise e Piaget, papa da pedagogia, defendiam que, por via das dúvidas, era melhor que o companheiro invisível participasse do jantar.
 
Ao descobrir, os pais devem aceitar e entrar na brincadeira, sem se preocupar ou interferir. É melhor tratar tudo com naturalidade, pois é uma fase transicional, que ficará para trás quando o vínculo com o mundo externo estiver mais consolidado e for possível ter experiências seguras com um amigo real. Os pais nunca devem ignorar os relatos do filho. Só é preciso ficar de olho no que fala e faz. Amigos imaginários são importantes, mas jamais devem ser a relação prioritária.
 
É um erro repreender a criança ou dizer abertamente que seu amigo é fruto da imaginação, só vai deixar a criança confusa e com tendências ao isolamento ou envergonhada, mexendo muito com sua autoestima. Passar a mentir pode ser a saída quando os pais não aceitam o amigo invisível. Porém, também é um engano incentivar a relação invisível. A criança pode crer que a voz do amigo tem mais repercussão no ambiente familiar que a sua própria e corre-se o risco de que ela se sinta invadida em seu processo de criação. O espaço da fantasia deve surgir de forma espontânea, porque o filho demonstra interesse, e não por uma insistência da parte dos pais.
 
Os amigos inventados, porém, podem surgir quando a criança tem dificuldades em se submeter às regras dos adultos. Então o parceiro virtual simplesmente se permite fazer aquilo que é proibido a seu criador. Obviamente, os novos amigos são os culpados quando os pais descobrem a lata de bolachas saqueada ou são vítimas de alguma traquinagem. Muitas crianças até mesmo punem seus cúmplices invisíveis pelos delitos – o que naturalmente não impede os amigos de voltar a se portar mal. No entanto, quando o amigo imaginário passa a ser um inimigo imaginário, que incita atitudes ruins e fora do padrão, está na hora de levar imaginador e imaginado para o psicólogo, ou pelo menos para o serviço de orientação da escola.
 
Mas na maioria das vezes, se o acompanhante imaginário cumpriu sua função, ele aparentemente não só é deixado de lado, mas também é esquecido – um sinal de que as crianças conseguiram dar mais um passo em seu desenvolvimento de forma criativa.
 
Geralmente, a criança deixa os amigos imaginários assim como esquece os amigos da escola antiga. Sem se dar conta, conversa cada vez menos com eles até que caem no esquecimento - a ponto de alguns nem se lembrarem que um dia tiveram um companheiro invisível. Por isso mesmo, ficar o tempo inteiro interrogando a criança para saber se o tal fulano que não existe ainda existe só vai atrapalhar o processo de desapego e esquecimento.
 
 
*Ada Melo é psicóloga formada pela PUC Minas, em 2010 e especialista em MBA pela UNA, em 2012. Atua nas áreas clínica e organizacional pela abordagem psicanalítica. É colunista da Rede Psicoterapias, onde escreve às terças sobre infância e adolescência.
 
Contato: ada_psique@yahoo.com.br

sábado, 22 de março de 2014









Coordenação visomotora e espacial, lateralidade e direcionalidade para Escrita, Preensão do lápis
Para que a criança adquira os mecanismos da escrita, além da necessidade de saber orientar-se no espaço(motricidade ampla), deve ter consciência de seus membro(esquema corporal e imagem corporal), da mobilização dos membros,independentemente, o braço em relação ao ombro, a mão em relação ao braço e ter a capacidade de individualizar os dedos (motricidade fina) para pegar o lápis ou a caneta e riscar, traçar,escrever, desenhar o que quiser.

Existem exercícios para minimizar essas dificuldades ou se necessário uma avaliação com profissional especializado Terapia Ocupacional.

O professor precisa iniciar com aqueles que visam exercitar os grandes músculos e,posteriormente, trabalhar com os pequenos músculos, seja na educação infantil,seja no ensino fundamental.

Preensão do lápis 

Dificuldades de preensão do lápis tornou mais evidente nos anos primários com o aumento da demanda da escrita, no entanto,algumas crianças podem desenvolver mais cedo pré-escola e outras podem apresentar um certa dificuldade motricidade fina.As crianças geralmente começam a se desenvolver aderência em torno da idade de dois anos.

ESCALA DE PREENSÃO DE LÁPIS E GIZ DE CERA EM ORDEM DESENVOLVIMENTO 

1-PREENSÃO PRIMITIVA

Preensão Palmar supinada(o traçado é feito com movimentação de braço)em torno uma ano a uma ano e meio

Preensão com os dedos extendidos pronada(traçado é feito com movimentação de braço)o braço não fica apoiado na mesa.em torno uma ano e meio a dois anos

2-PREENSÃO DE TRANSIÇÃO

Preensão quatro dedos(movimentos de punho e dedos)e o antebraço apoia na mesa.em torno dois anos a três anos

3-PREENSÃO MADURA

Preensão tripé dinâmica(movimentos localizados 3 dedos(dedo médio,polegar e indicador)O antebraço fica apoiado na mesa.em torno três a quatro anos.

Alguns problemas podem ser observados pelos os professores ou profissionais da área da Terapia Ocupacional.
Lembre-se, preensão do lápis é um elemento importante para escrita.

Dificuldades de escrita pode causar baixa auto-estima,baixa motivação para o trabalho de classe e de casa, e frustração.

Os problemas de escrita incluem:

-Lentidão de movimentos na realização de tarefas de escrita
-Pouca graduação na força na escrita Ex:quebra a ponta do lápis
-Pobre espaçamento e organização por escrito
-dificuldade no sentido correto da escrita e números
-Dor nos dedos, punho e antebraço
-Postura sentada inadequada para escrita
-rigidez no traçado –o aluno pressiona demasiado o lápis contra o papel;
-relaxamento gráfico –o aluno pressiona debilmente o lápis contra o papel;
-impulsividade e instabilidade no traçado(o aluno demonstra descontrole no gesto gráfico; o traçado é impulsivo com a escrita irregular e instável)
-lentidão no traçado –o aluno demonstra um traçado lento,tornando um grande esforço de aplicação e controle.
-Dificuldades relativas ao espaçamento (o aluno deixa espaço irregular(pequeno ou grande demais)entre letras,palavras; não respeita margens.
-Dificuldades relativas à uniformidade (o aluno escreve com letras grandes demais ou pequenas demais ou mistura ambas;mostra desproporção entre maiúsculas e minúsculas e entre as hastes;
-Dificuldades relativas à forma das letras,aos ligamentos e à inclinação – o aluno apresenta deformação no traçado das letras.


Quando encaminhar para Terapia Ocupacional?


Nosso trabalho na área da Terapia Ocupacional avalia a criança em relação as dificuldades de tonicidade,movimentos de ombro, braço, punho e dedos, movimentação pinça fina, habilidade manipulação, destreza manual, preensão lápis, uso da tesoura, contole postural, lateralidade, praxia viso-motora e praxia viso-espacial para a formação de uma escrita correta e fluente.

Distúrbios na coordenação visomotora 

A coordenação visomotora está presente sempre que um movimento dos membros superiores ou inferiores ou de todo o corpo responde a um estímulo visual de forma adequada.
Ao traçar uma linha, por exemplo,a criança, ao mesmo tempo que segue,com os olhos, a ação de riscar, deve terem mira o alvo a atingir. Isso implica sempre ter atenção a algo imediatamente posterior à ação que está realizando no instante presente.
A criança com problemas de coordenação visomotora não consegue, por exemplo, traçar linhas com trajetórias predeterminadas,pois, apesar de todo o esforço,a mão não obedece ao trajeto previamente estabelecido.
Esses problemas repercutem negativamente nas aprendizagens, uma vez que para aprender e fixar a grafia é indispensável que a criança tenha conveniente coordenação olho/mão, da qual depende a destreza manual.Os esforços para focalização visual distraem a sua atenção e ela perde a continuidade do traçado das letras e suas associações.

Deficiência na organização espacial e temporal


Quando falamos em organização espacial e temporal nos referimos à orientação e à estrutura do espaço e do tempo:é o conhecimento e o domínio de direita/esquerda, frente/atrás/lado, alto/baixo, antes/depois/durante, ontem/hoje/amanhã, etc., que a criança deve ter desenvolvido para construir seu sistema de escrita.
A criança com problemas de orientação e estruturação espacial, normalmente, apresenta dificuldades ao escrever,invertendo letras, combinações silábicas, sob o ponto de vista de localização,o que denota uma insuficiência da análise perceptiva dos diferentes elementos do grafismo. Ela não consegue,também, escrever obedecendo ao sentido correto de execução das letras, nem orientar-se no plano da folha, apresentando má utilização do papel e/ou escrevendo fora da linha. É natural, ainda,que encontre dificuldade na leitura e na compreensão de sentido de um texto, como decorrência da desorganização espacial e temporal.

Problemas de lateralidade e direcionalidade

Sabemos que os distúrbios de motricidade manifestam-se, principalmente,por meio dos gestos imprecisos,dos movimentos desordenados, da postura inadequada, da lentidão excessiva,etc. Entre as crianças com dificuldades motoras, muitas podem apresentar problemas relativos à lateralidade e que podem provocar ou ser provocados por perturbações do esquema corporal, pela má organização do espaço em relação ao próprio corpo.As perturbações da lateralidade podem apresentar-se de várias maneiras:

lateralidade indefinida –caracteriza-se pela não-definição da dominância, em especial, da mão direita ou esquerda. Nesse caso, a criança vive uma permanente incerteza quanto ao uso das mãos, tornando-se, por isso,confusa e pouco eficiente no desempenho das atividades motoras. Uma dominância não claramente definida pode ser, também, causa de certas dificuldades,como, por exemplo, inversão de letras na leitura e/ou na escrita, confusão de letras de grafismos (traçados)parecidos, mas com orientação espacial diferente.O que conhecemos como escrita espelhada também pode ser decorrência da lateralidade indefinida.

• sinistrismo ou canhotismo – é a dominância do uso da mão esquerda.
A eficiência da mão esquerda, nas crianças canhotas é inferior à da mão direita nas destras, tanto pela velocidade quanto pela precisão, em geral. Podemos observar que essas crianças,bem como as destras, podem apresentar,muitas vezes, problemas de orientação e estruturação espacial que tendem a acentuar-se com a idade, durante um certo período de seu desenvolvimento.Na verdade, um canhoto pode escrever com a mesma destreza e facilidadede um destro. Porém, para chegar aos mesmos resultados, a criança canhota deve percorrer uma série diferente de movimentos e de ajustamentos motores. Sua tendência natural e espontânea,no plano horizontal, é escrever da direita para a esquerda. É, pois,tarefa do professor auxiliá-la e incentivá-la para que ela possa,com a maior brevidade, encontrar seus padrões motores;

• lateralidade cruzada – caracteriza-se pela dominância da mão direita em conexão com o olho esquerdo, por exemplo, ou da mão esquerda com o olho direito. Esse tipo de lateralidade heterogênea – olho/mão – tem sido pesquisado por muitos estudiosos do tema, que, apesar dos esforços, têm chegado a conclusões divergentes.Vários autores levantam a hipótese de que a lateralidade cruzada poderia ser,em certos casos, causa de desequilíbrios motores e outras perturbações,que dificultariam o aprendizado e o desenvolvimento da leitura e da escrita.Há diferentes pesquisas sobre o assunto e não há conclusões definitivas a respeito.

• sinistrismo ou canhotismo contrariado
– a dominância da mão esquerda contraposta ao uso forçado e imposto da mão direita pode comprometer a eficiência motora da criança, na orientação em relação ao próprio corpo e na estruturação espacial. Alguns autores admitem que, em determinados casos, a gagueira, por exemplo,seja conseqüência de sinistrismo contrariado e, no caso, aconselham que a criança volte a usar a mão dominante.

A letra cursiva exige maior esforço mental e físico da criança porque apresenta complexidade de movimentos.De preferência, o professor deve procurar realizar um atendimento individualizado,atento às dificuldades que poderão surgir, incentivando todos os alunos,para que se evitem sérios problemas posteriormente.

Com base nestas informações, o professor poderá fazer um diagnóstico das possíveis dificuldades de seus alunos, fazendo o registro de suas observações e encaminhar para um profissional da área da Terapia Ocupacional.

Por Silvana Lima
Psicopedagoga Clínica e Institucional




Deus me ajude a superar com saúde todas essas fases....

Como isso é importante!

sintomas da ansiedade

depressão x tristeza


característica de um psicopata



sábado, 15 de março de 2014

BACTÉRIAS PODEM CAUSAR SINTOMAS DA DEPRESSÃO?





Populações de bactérias vivem naturalmente em nosso intestino – elas formam o que conhecemos popularmente como flora intestinal. Ajudam a digerir alimentos e a controlar, por competição, a proliferação de outros micro-organismos que podem causar doenças. Elas ficam restritas ao intestino graças a uma parede impermeável de células que impede que escapem e caiam na corrente sanguínea.

Há situações, porém, em que essa camada celular sofre desgaste (veja quadro ao lado) e substâncias tóxicas e bactérias vazam para o sangue. Estudos recentes apontam relações entre esse desequilíbrio e alterações no humor. Em um deles, publicado no Acta Psychiatrica Scandinavica, pesquisadores analisaram amostras de sangue de pessoas com depressão e observaram que 35% delas apresentavam sinais de bactérias da flora fora do intestino, o que os cientistas chamam de leaky gut (intestino "mal vedado").

Ainda não está clara a relação entre a fuga desses micróbios de órgãos do sistema digestivo e o surgimento de sintomas depressivos. Uma hipótese é que o organismo detecta essas bactérias fora do local onde deveriam estar e desencadeia respostas autoimunes e inflamações, que "são reconhecidamente fatores que afetam o humor e a disposição física e podem desencadear episódios de depressão, conforme já demonstrado por estudos anteriores", diz o psiquiatra Michael Maes, autor do artigo.

Atualmente, o tratamento para regenerar a parede de células que reveste o intestino envolve, além de mudanças na dieta e busca por hábitos mais saudáveis, administração de glutamina, N-acetilcisteína e zinco – ao qual são atribuídas propriedades anti-inflamatórias.

Causas de intestino "mal vedado"
- Uso frequente de analgésicos
- Hipersensibilidade ao glúten
- Antibióticos
- Alergias severas a determinados alimentos
- Infecções, como HIV
- Terapia de radiação
- Doenças autoimunes
- Doenças inflamatórias em geral
- Abuso do álcool
- Estresse
- Doenças inflamatórias do intestino
- Exaustão


Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/bacterias_que_causam_sintomas_da_depressao.html










"ELE TEVE UM DERRAME..." O que isso significa?







COMO TORNAR O CÉREBRO MAIS CRIATIVO?




Matéria interessante publicada pela Revista Galileu há algum tempo!

Dizem que a gente sabe pouco sobre o cérebro. Pode ser verdade, mas cada vez mais estudos na área de ciências sociais e psicológicas ensinam coisas que podem ser aplicadas no dia a dia e podem melhorar o desempenho do cérebro nas tarefas cotidianas. Algumas fazem parte do senso comum, outras vão justamente contra ele. Dá uma olhada:

CANSADO, VOCÊ É MAIS CRIATIVO
Às 2h da manhã, depois de um longo dia de trabalho, você deita a cabeça no travesseiro e fecha os olhos. Daí, naqueles 10 a 15 minutos em que seu cérebro está desligando, você tem ideias incríveis: um texto que gostaria de escrever, um desenho, um projeto novo. A maioria das pessoas acaba sucumbindo ao sono, não anota nenhuma das ideias que teve e, no dia seguinte, esquece tudo. Você já deve ter passado por isso, né?

Quando você está cansado, seu cérebro funciona assim, meia boca. E isso é ótimo pra sua criatividade, porque ele se torna incapaz de filtrar distrações e se focar muito em uma coisa só. E isso, pro trabalho criativo, é excelente, já que to deixa mais aberto a novas ideias, inspirações e conexões improváveis.

O artigo da Scientific American fala um pouco sobre isso: "menos focados, a gente tende a considerar uma gama mais extensa de informação [quando está criando]", diz o artigo.

SONECAS FTW!

Quem não ama uma soneca? Claro que é preciso saber tirar o melhor delas (sob o perigo de acordar mais cansado do que quando foi deitar), e para isso, vale seguir esse infográfico aqui. Mas o importante é saber que sonecas melhoram a memória de acordo com esse estudo e te ajudam a solidificar as coisas que você aprendeu (ou seja: jamais dispense uma sonequinha depois daquela tarde de estudos!).

MEDITAÇÃO E NEURÔNIOS
Você já tentou meditar? Não acontece de um dia para o outro, verdade. Ninguém consegue esvaziar a cabeça tão rápido assim. É preciso treino, e nada de cobranças: seja generoso com a sua cabeça apinhada de estímulos e informação. Mas uma vez que você consegue, a coisa se torna viciante.

O motivo é simples. Há uma porção de estudos comprovando que meditação afeta o cérebro pra melhor. Meditando, você melhora sua capacidade de concentração, diminui a ansiedade, fica mais criativo, mais generoso, menos estressado e - pasme! - até aumenta a quantidade de matéria cinza no seu cérebro, o que se traduz em mais emoções positivas, estabilidade emocional e concentração.

VOCÊ É SENHOR DO (SEU) TEMPO

Todos nós, frequentemente, nos incomodamos com as impressões que temos da passagem do tempo, ora rápido demais, ora se arrastando. Cientistas descobriram que é perfeitamente possível manipular o cérebro para entender determinados períodos de tempo como tendo passado mais rapidamente ou devagar: se você quiser uma impressão de que "esse mês voou", basta não fazer nada de novo. O inverso também funciona.

O cérebro demora um tempo até processar novas informações, porque essa percepção de tempo é controlada por várias áreas diferentes. Quanto mais coisas novas você fizer, mais tempo deve demorar até que seu cérebro organize isso, dando a impressão que o tempo passou mais devagar.

PERMITA-SE TER MUITAS IDEIAS RUINS: SÓ ASSIM VIRÃO AS BOAS

Sabe quando você não se permite criar por insegurança de que suas ideias sejam ruins? Deixe isso de lado. Você só poderá ter boas ideias se deixar as ideias más fluírem pelo seu cérebro. Um cientista da Universidade de Pittsburgh descobriu que é tudo uma questão de proporção. "Você pode maximizar a chance de ter ideias excepcionais não necessariamente aumentando a qualidade média das ideias, mas aumentando a variedade da qualidade das ideias. Iniciativas criativas bem sucedidas e sustentáveis têm mais a ver com um grande fluxo de ideias, e não com uma capacidade de uma média mais alta de boas ideias o tempo todo", eles detectaram.

Ou seja: deixa a vergonha de lado na hora de criar. Você precisa das coisas ruins para que as boas apareçam na sua cabeça.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2013/12/como-tornar-o-cerebro-mais-criativo.html









QUEM NUNCA SENTIU UMA DOR NA VIDA.


Indicamos o site http://www.claudiocorrea.com.br/dor.php do Dr. Claudio Corrêa como referência. O texto abaixo foi extraído dele.

A dor tem sido objeto de estudos científicos no mundo todo, tornando-se um constante desafio para médicos e profissionais que lidam com o problema. Cada vez mais eventos ligados a esta área da medicina têm servido de base para a troca de conhecimentos e informações, buscando avaliar o sofrimento humano e melhorar a qualidade de vida de inúmeros doentes.

Embora seja sinônimo de sofrimento, a dor é importante ao representar um alerta de que algo no organismo não está bem e comprometer a integridade física ou funcional do indivíduo.

Ela pode ser classificada em dois tipos, sendo dor aguda – causada por um traumatismo, um procedimento cirúrgico ou uma inflamação, que cessa num período curto (ex. apendicite, infarto do miocárdio, cólica renal), e dor crônica – de duração contínua e que exige cuidados constantes, pois debilita com o passar do tempo. Em geral, ela não deriva de uma só causa, mas sim de vários fatores que interagem e favorecem o seu desenvolvimento.

Cada pessoa sente dor de um jeito e tem determinada tolerância a ela. Por isso é difícil quantificar a dor, que em sua percepção insere características culturais, ambientais, de sexo, idade, entre outras.

Alguns fatores, como problemas psicológicos, podem aumentar sua intensidade, tanto que 20% dos pacientes que procuram tratamento médico não apresentam nenhuma doença e suas dores são psicossomáticas, ligadas à ansiedade, à tensão ou ao excesso de trabalho. Mas, também existe o lado inverso: 90% dos pacientes portadores de dores crônicas acabam desenvolvendo algum problema psíquico.

A terapia da dor chegou ao Brasil há mais de 25 anos. O conceito de ser a parceira inseparável da doença deixou de ser aceito e hoje há controle para os seus mais diversos tipos, desde a enxaqueca, que atinge 1/5 da população mundial, até as problemáticas dores crônicas que podem ser originárias de doenças mais sérias, como o câncer.

A medicina a cada dia está ganhando novos aliados com as terapias alternativas que podem ajudar no tratamento, como a acupuntura, a fisioterapia, a fisiatria, entre outras.

Hoje, o método predominante de tratamento da dor no Brasil e no mundo ainda é o unilateral, que cuida do indivíduo em suas especificidades e torna o tratamento, em sua grande maioria, ineficaz e muito caro. Isso porque o paciente retorna ao médico várias vezes, e em alguns casos, até sofre cirurgias desnecessárias.

Estima-se que no Brasil cerca de 30% dos pacientes portadores de dores crônicas não realizam o seu tratamento de forma completa e eficaz, especialmente no que tange a ingestão de medicamentos. Esse comportamento é o principal fator para a piora do quadro doloroso e o comprometimento da qualidade de vida.

O compromisso com o tratamento multidisciplinar, em que vários especialistas e terapias são aplicadas ao mesmo tempo ou em seqüência, é o meio mais eficiente para garantir a regularidade das funções sociais indivíduo.

Medindo a intensidade da dor:
Com a evolução dos tratamentos para a dor ao redor do mundo, alguns hospitais já utilizam uma escala para identificar o nível da dela no individuo, antes e depois de aplicar a terapia, e assim checar a sua evolução. Esta escala (imagem) pode variar um pouco de região para região, mas sua lógica é sempre a mesma.

Por meio de uma fita ou faixa de papel contendo vários tons de uma mesma cor, partindo de uma seqüência da mais clara para a mais escura, o paciente aponta qual a cor que representa o seu nível de dor. Essa mesma escala pode ser utilizada com números, que vão de zero a dez, ou mesmo por meio de ilustração de carinhas (do sorriso à careta). Esta última alternativa muito utilizada com crianças.
















MULHERES, DIVULGUEM CONTRA O AVC!










Médicos americanos divulgam, pela primeira vez, orientações para a prevenção de AVC em mulheres. Elas são as mais atingidas pelo problema.

A Associação Americana para Acidente Vascular Cerebral (AVC) deu um passo histórico na última semana. Pela primeira vez, a entidade veio a público para divulgar regras de prevenção à enfermidade destinadas às mulheres. A iniciativa foi adotada para alertar médicos e a sociedade sobre a necessidade de se dispensar mais atenção ao problema entre a população feminina.

A percepção é a de que, à semelhança do que ocorre com as doenças cardíacas, há entre as pessoas – especialistas ou não – o senso equivocado de que mulheres têm menos AVC do que homens. "Porém, há uma diferença de cerca de 55 mil mulheres a mais do que o total de homens atingidos a cada ano", disse à ISTOÉ a médica Louise McCullough, da Universidade de Connecticut (EUA), e uma das responsáveis pelas recomendações.



a ORIGEM DO SISTEMA NERVOSO


O desenvolvimento do sistema nervoso fetal começa aproximadamente ao final da terceira e início da quarta semana de gestação (22 a 23 dias). Neste período, uma região embrionária denominada placa neural se diferencia em tubo neural (fenômeno conhecido como neurulação) e na crista neural. O primeiro dará origem ao sistema nervoso central (encéfalo e medula), já a segunda dará origem às principais células formadoras dos sistemas nervosos autônomo e periférico. Em torno de um mês de vida, surgem as principais regiões do encéfalo: prosencéfalo, metencéfalo e rombencéfalo. À medida que vai crescendo, a parte da frente se expande, caracterizando o grande volume das regiões frontais observado na idade adulta. 

​​A formação dos nervos cranianos
Os nervos cranianos se formam durante a 5ª e 6ª semanas do desenvolvimento. Com exceção do nervo olfatório e do nervo óptico, todos os outros nervos cranianos se originam do tronco encefálico. O corpo celular dos neurônios motores estão localizados nos núcleos cranianos no tronco encefálico, enquanto o corpo celular dos neurônios sensoriais estão localizados em gânglios sensoriais fora do encéfalo. Em relação aos nervos espinhais, as fibras nervosas começam a sair da medula espinhal no fim da 4ª semana.







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OS TIPOS MAIS COMUNS DE NEUROSE....

De modo geral, e didaticamente, as neuroses costumam ser classificadas através de seus sintomas mais proeminentes. Isso não significa que todas elas não possam ter uma série de sintomas comuns (todas têm ansiedade, por exemplo).

Um dos tipos mais comuns de Neurose, hoje em dia, é aquele cujo sintoma proeminente é a ansiedade (e depressão). O Transtorno Fóbico-Ansioso, por exemplo, é uma neurose que se caracteriza, exatamente, pela prevalência da Fobia entre outros sintomas de ansiedade, ou seja, um medo anormal, desproporcional e persistente diante de um objeto ou situação específica. Mas isso não quer dizer que no Transtorno Fóbico-Ansioso não tenha também depressão, ataques de pânico, ansiedade generalizada...

O Transtorno Ansioso é outro tipo de Neurose. Os padrões individuais de ansiedade variam amplamente. Algumas pessoas com ansiedade neurótica podem ter sintomas cardiovasculares, tais como palpitações, sudorese ou opressão no peito, outros manifestam sintomas gastrointestinais como náuseas, vômito, diarréia ou vazio no estômago, outros ainda apresentam mal-estar respiratório ou predomínio de tensão muscular exagerada, do tipo espasmo, torcicolo e lombalgia.

Enfim, os sintomas físicos da ansiedade variam de pessoa para pessoa. Psicologicamente a ansiedade pode monopolizar as atividades psíquicas e comprometer, desde a atenção e memória, até a interpretação fiel da realidade. 

Os Transtornos Histriônicos (Histéricos), por sua vez, são neuroses onde o sintoma principal é a teatralidade, sugestionabilidade, necessidade de atenção constante e manipulação emocional das pessoas ao seu redor. O neurótico histérico pode desmaiar, ficar paralítico, sem fala, trêmulo, e desempenhar todo tipo de papel de doente. Há grande variedade nesse tipo de neurose. 

Os Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo reúnem neuroses cujo sintoma principal é a incapacidade de controlar impulsos, manias e rituais, assim como determinados pensamentos desagradáveis e absurdos.



Fonte: Psiqweb

VOCÊ É NEURÓTICO(A)?






Respondeu sim à pelo menos uma das perguntas abaixo?

1. Você tem muito, mas muito medo mesmo, excessivo, de ficar doente?
2. Você é tão ansioso que chega a ter diarreia, falta de ar, palpitações ou outros sintomas físicos com frequência?
3. Você costuma desmaiar, ficar mudo ou paralisar quando está sob muito stress?
4. Você tem manias que não consegue deixar de lado, mesmo em ambientes impróprios?
5. Pessoas reclamam o tempo todo por você não prestar atenção nelas, pois fica "viajando" em compromissos futuros?
6. Você custa a dormir por preocupação em relação ao dia seguinte, semana seguinte, mês até mesmo próximo ano? 
7. Você ri incontrolavelmente com frequência?
8. Você chora incontrolavelmente com frequência?

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A Neurose é uma Doença Mental? 
Não. A Neurose não é sinônimo de loucura, assim como também, não compromete a inteligência, nem o contato com a realidade. Os sentimentos dos neuróticos também são normais; eles amam, sentem alegria, tristeza, raiva, etc., como qualquer pessoa. O que pode estar alterado na Neurose é a quantidade desses sentimentos.

Assim, as principais diferenças entre uma pessoa neurótica e outra normal são em relação à capacidade de adaptação às situações vividas e em relação à quantidade de emoções e sentimentos. Os neuróticos ficam mais ansiosos, mais angustiados, mais deprimidos, mais sugestionáveis, mais teatrais, mais impressionados, mais preocupados, com mais medo, enfim, eles têm as mesmas emoções que qualquer pessoa, porém, em quantidade que compromete a adaptação.

(Texto extraído do site Psiqweb)

O cérebro durante a gestação



Manifestação das crises parciais por localização



camadas que protegem o cérebro

razão e emoção






Dica de Eliana de Souza Gavioli.

O cérebro trabalha com a razão e a emoção como dimensões indissociáveis, que trabalham juntas para dar ao ser humano todas as condições para operar dentro do equilíbrio tão necessário. 

Para termos uma ideia mais precisa acerca do papel destas dimensões, vamos entender o sistema humano de resolução de problemas, proposto por Morin (1986), em sua dimensão racional
 e adaptado por Gavioli (2013), em sua dimensão emocional.

A dimensão racional é composta pela consciência (subsistema reflexivo), pensamento (subsistema dialógico) e inteligência (subsistema estratégico), enquanto que a dimensão emocional é composta pela emoção.

A consciência filtra os estímulos vindos do ambiente, permitindo que apenas alguns sejam considerados, ou não daríamos conta de processar a todos. Estes estímulos são problemas que serão levados para dentro do sistema para serem resolvidos ou informações para resolver os problemas que já foram aceitos.

O pensamento funciona como uma tempestade de ideias, da qual surgem problemas em potencial e sugestões de solução, ainda não estruturadas, que serão utilizadas pela inteligência para compor alternativas para um problema qualquer.

Para cada uma das alternativas a inteligência busca encontrar vantagens e desvantagens, tentando com isso, reunir argumentos para uma melhor escolha. Com base nestas alternativas a consciência escolhe a opção que seja mais congruente com a missão e valores instituídos pelo indivíduo e a partir desta escolha, ele passa a executar as ações, que podem ser reações a um estímulo qualquer.

Durante todo o processo a emoção tem um papel fundamental, gerando interferências que devem ser consideradas pelo sistema. Emoções positivas podem indicar que as escolhas consideraram a missão e os valores, enquanto que emoções negativas podem indicar o contrário. Podem indicar que nos omitimos em relação a problemas que eram de nossa alçada, que trouxemos problemas para dentro do sistema que estão totalmente fora da nossa zona de influência, que prejudicamos alguém com a nossa escolha ou mesmo que não nos defendemos de ameaças, permitindo que nossos limites fossem invadidos, sem que nada fizéssemos para nos defender.

Espero que tenham apreciado!
 

Referência bibliográficas: 

GAVIOLI, E.S. A contribuição do coaching num sistema organizacional de resolução de problemas. São Paulo: XX SIMPEP, 2013 em: http://www.simpep.feb.unesp.br/abrir_arquivo_pdf.php?tipo=artigo&evento=8&art=463&cad=5260&opcao=com_id
MORIN, E. O Método III. O conhecimento do conhecimento. Lisboa, Publicações Europa-América, 1986.