Seguidores

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

leitura


Créditos da Imagem: Stanislas Dehaene - Em Os Neurônios da Leitura — com Annaliene Carvalho e Liris Rosalina Kröni Guerra.

domingo, 17 de novembro de 2013

EU MEREÇO...






Pense em um presente.... amei.
Bastante importante para o nosso aprofundamento, em uma linguagem super, super compreensível. Segue...
interagir
sensações, percepções, processos e respostas: comunicação.


O primeiro passo na formação do conhecimento não deveria ser delimitar um objeto de estudo qualquer alheio a nós. O primeiro passo deveria ser estudarmos os processos mentais, as ferramentas que utilizamos diariamente para esmiuçar o curioso mundo ao redor. Nada mais importante que entender como nos tornamos conscientes desse mundo que nos cerca. Para isso, vislumbrar o conhecimento como uma figura de linguagem. Os nossos sentidos interpretam o mundo da maneira como podem. Os nossos cérebros percebem esse mesmo mundo também sem fugir às suas essências. Isso torna o conhecimento particular, justifica uma postura humilde e estabelece a necessidade da comunicação. Ao mesmo tempo que pontos de vista diferentes analisam os mesmos objetos, a semelhança entre as nossas ferramentas interpretativas, as quais denominamos cérebros, possibilita esse elo de troca.




Uma das formas de comunicação, a comunicação verbal depende de uma boa integração entre regiões cerebrais específicas. A área em vermelho (Wernicke) processa a informação recebida; a azul (Broca) elabora a resposta verbal. Em amarelo, os feixes neurais que as integram.





Ao se estudar os processos sensoriais e perceptivos, uma descoberta se torna inevitável: a distinção entre realidade e ilusão não é simples. Os sentidos mantém uma relação fiel com os estímulos a eles relacionados, e há uma tendência natural de se habituarem entre si. Quanto mais habituais as experiências, menos conscientes, mais automáticas elas se tornam. Esse campo é fértil para a disseminação de ideias preconceituosas. Para avaliar a realidade, é necessário conhecer as limitações do nosso arsenal investigativo. Tais limitações têm a ver com os conceitos de habituação, associação, sensibilização e competição de estímulos. Olhe para a figura ao lado: cores fortes, sombras, contornos, contrastes, alinhamento. Certamente não há movimento real, então por que você o percebe?



Mas o que significa se comunicar
Basicamente, para ocorrer a comunicação em um contexto social, é preciso apenas que um indivíduo se sensibilize a algum estímulo e, em seguida, responda a ele. Primeiro, sentir; depois, responder. O processo que muda o enfoque, seleciona os estímulos, tem a capacidade de reproduzi-los, diminuí-los ou aumentá-los, além de adequar as respostas, embasando-as, racionalizando-as, é a percepção. Quando evolutivamente a percepção passou ocorrer, a partir de estruturas neurológicas mais desenvolvidas, o comportamento se aprimorou. Conclusão: comunicar-se bem é interagir adequadamente; o que por sua vez significa sentir, perceber e responder, de maneira eficaz.


Nem sempre os contrastes evidenciam bem todos os objetos. Em algumas situações, a mente tende a ignorar a figura com a cor do fundo. Abaixo, as setas apontam para a direita ou para a esquerda?




Algumas ilusões curiosas trazem consigo alguns ensinamentos importantes. Observe a imagem abaixo de perto. A princípio, parece nada mais que várias linhas escuras dispostas paralelamente, entretanto, quando nos afastamos alguns metros e reavaliamos nossa percepção de longe, um rosto humano começa a se formar.












O sistema visual não funciona de maneira eficaz com estimulação completamente uniforme. Ele necessita de descontinuidades e contrastes no padrão de luz que o atinge. Assim, ao fixar os olhos em um ponto no centro da imagem, ocorre a subtração dos efeitos dos movimentos oculares mínimos, que normalmente produziriam alterações mínimas na imagem foveal. Não entendeu? Experimente fixar os olhos no centro da imagem por algum tempo. 


Qual a diferença entre sensação e percepção?Sentir algo está relacionado ao processo de detecção e codificação das informações externas - estímulos - ao sistema que sente, no caso, o sistema nervoso. Dessa maneira, sentimos a brisa que toca o rosto, a dor de uma agulhada na ponta do dedo, o calor, a luz que atinge a retina, o som que alcança os ouvidos, e assim por diante. Mas também sentimos o coração bater acelerado, o que traduz que as sensações podem ocorrer dentro do organismo, mas sempre externamente à estrutura que propriamente sente. Já perceber se refere ao produto dos processos psicológicos nos quais as memórias, por meio dos símbolos, relações, contexto, julgamento e experiências, desempenham seus papéis, conferindo significado. Em outras palavras, sentimos o toque da brisa no rosto, e percebemos a chuva se aproximando; sentimos o calor, e percebemos o perigo de queimarmos a mão.





"Uma imagem vale mais do que mil palavras". Este ditado se encaixa perfeitamente à imagem acima. Um símbolo único, no caso a seta, prevalece sobre o texto escrito, que requer um pouco mais de atenção para ser interpretado. O olhar segue o estímulo mais fácil antes mesmo que o cérebro se dê conta de que cometerá um "erro". Dessa forma, é importante enfatizar neste caso o papel crucial desempenhado pela atenção nos processos interpretativos. Sem a atenção devida, diminui-se a capacidade de associar os estímulos e, principalmente, dar significado à luz dos processos mentais.


A interpretação de como a luz incide de forma coerente em um objeto nos fornece informações importantes sobre a forma, profundidade e relação contextual desse objeto. As figuras ao lado são exatamente iguais, à exceção de que a segunda foi invertida verticalmente. Um exemplo de como luzes e sombras podem ser usadas como sinais de profundidade. Observe como os relevos e depressões se invertem.




sobreposição das percepções. A próxima ilusão visual é interessante. Quando existem contrastes fortes, há uma tendência de que outros contrastes mais fracos sejam ignorados pela mente. Você nota facilmente os quadrados brancos e pretos, mas não percebe com a mesma nitidez a disposição paralela das linhas horizontais, que até aparentam não o serem.







Os contornos dominam nossas percepções. São fundamentais para se perceber a forma de um objeto, definir-lhes as margens e limites, habilitando, dessa forma, sua percepção visual. De forma geral, vemos contornos quando há contraste de luz entre áreas adjacentes. Você consegue delimitar a figura de alguns animais na imagem acima?





grade de Hermann modificada. Embora a luminância das faixas claras seja uniforme, e os círculos pequenos sejam originalmente brancos, há uma tendência em enxergá-los escurecidos quando os mesmos se afastam da mácula. Supõe-se que as manchas cinzentas resultem da atividade no nível das células ganglionares retinianas com organização de campo receptivo antagônico centro-periférico. Em outras palavras, os sentidos são ativados por processos de excitação/inibição e, quando os contrastes são muito fortes em uma pequena área observada, algumas limitações sensitivas se tornam evidentes.







contexto é de suma importância para o processo perceptivo. No caso da percepção visual, o contexto é capaz de modificar a percepção das áreas, comprimentos, formas e orientações. As duas criaturas da imagem são exatamente iguais, entretanto, o fundo estimula uma impressão diferente.

















Para muitos animais, a audição é também imprescindível à comunicação, estando a estrutura social de muitas espécies saturada do emprego de sons. Pela emissão e recepção de sons, muitas aves e mamíferos enviam sinais recíprocos de informações muito importantes de reconhecimento e advertência. A evolução do extraordinário aparelho fonador humano e do cérebro, grande e complexo, nos capacitou a sermos donos de uma forma insólita de comunicação vocal empregando a linguagem. Música, literatura, vários idiomas e a explosão das tecnologias verbais de comunicação ilustram isso.


A percepção do movimento tem utilidade biológica importante. para se moverem eficientemente, os animais devem ser capazes de detectar a posição, a direção e, muitas vezes, até mesmo a velocidade de movimento dos objetos. Sem dúvida as informações sobre o movimento são indispensáveis para a sobrevivência da maioria das espécies. No decurso da evolução, o desenvolvimento da percepção do movimento provavelmente era moldado por exigências ambientais mais fortes do que outros aspectos da visão. Sobre esse assunto, alguns estudiosos acreditam que a percepção do movimento tem prioridade evolucionária sobre a percepção de formas. Abaixo, uma imagem cujo fenômeno do movimento aparente é facilmente observado. O movimento não é real, entretanto, pela disposição de sombras e linhas imaginárias alteradas no grupo central, este não se estabiliza, não se "encaixa" no campo visual perceptivo.











Fotografia ou pintura? A arte é uma das formas de interação e comunicação mais antigas. Chama a atenção pela capacidade de evocar sentimentos subjetivos que eventualmente a linguagem escrita ou falada não conseguem. A imagem é uma pintura realista da artista Alyssa Monks, e impressiona pela incrível semelhança com a realidade.


Estamos acostumados a estudar e avaliar os sentidos humanos isoladamente. 
A via auditiva, a via olfatória, a via visual, e assim por diante. Mas não se deixe enganar: a construção perceptiva a partir dos sentidos vai muito mais além. Para o cérebro, pouco importa se um estímulo é provocado por um feixe de luz, por um inseto que toca a pele, um aroma que penetra o nariz ou uma melodia que alcança os ouvidos. 
Para o cérebro, em evolução, o interessante é não perder nenhum estímulo significativo, associá-lo com outros dados da experiência sensorial e possibilitar um aprendizado comportamental útil. Em seu interior, complexas camadas de redes sensoriais interligadas se fundem para produzir uma única experiência perceptiva. Linhas horizontais, linhas verticais, cor, forma, tamanho, movimento, brilho, textura, gosto, aroma, timbre, direção, todos fundidos de forma a não deixar "buracos" mentais. Se há algo por ser preenchido, o cérebro se encarrega de fazê-lo. 
Alguns estudiosos, como Susan Kovalik e Karen Olsen, falam até em mais sentidos humanos: aqueles usuais se combinariam para produzir sentidos novos. Teria sido significativamente desvantajoso para os nossos sentidos evoluírem completamente desconectados uns dos outros, cada qual proporcionando informações desconexas ao cérebro, o que acabaria por dificultar a adoção de respostas que viessem a atender o organismo como um todo. Em vez disso, várias entradas de circuitos cerebrais divergentes são processadas para gerar uma única experiência unificada: realidade.


OBSERVAR



Há uma crença questionável de que "ficar só observando" seria uma decisão totalmente passiva. Entretanto, o ato deobservar tem um certo grau de intenção e atividade. O cérebro do observador se altera; suas ações serão alteradas futuramente, assim como os objetos com os quais ele vier a se relacionar.









Eventualmente, as decisões tomadas parecem nos levar a um mesmo destino, não importa o quanto se pense, racionalize a respeito. Figurativamente, esta é a escada da vida, uma ilusão de subida ou descida. Estaríamos todos, na verdade, no mesmo nível.



American Speech and Hearing Association define linguagem como um complexo e dinâmico sistema de símbolos convencionais utilizado de vários modos para o pensamento e comunicação. É descrita nos parâmetros fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático e os fatores biológicos, cognitivos, psicossociais e ambientais determinam seu aprendizado e uso. A linguagem constitui um claro exemplo de função cerebral superior e seu desenvolvimento sustenta-se em uma estrutura anatomofuncional já determinada geneticamente e no estímulo verbal que o meio oferece. Dentro da estrutura anatomofuncional, participam diversos sistemas e subsistemas que atuam em série e paralelo. 
O neurocientista António Damásio considera três sistemas funcionais de linguagem: 
1-o operativo ou instrumental, que corresponde à região perissilviana do hemisfério dominante e onde tem lugar o processamento fonológico; 
2-o semântico, que inclui extensas áreas corticais de ambos os hemisférios e governa o significado das palavras, 
3-e o de mediação, que engloba áreas frontais, temporais e parietais que rodeiam o sistema operativo e no qual o léxico se organiza de forma modular. 
Com os avanços recentes dos estudos em neuroimagem, puderam criar modelos anatomopatológicos da ativação cerebral durante a função linguística e constatou-se que a localização cerebral das áreas ativadas durante o processo de linguagem, com exceção da prosódia afetiva, está lateralizada preferencialmente para o hemisfério esquerdo, envolvendo áreas córtico-subcorticais. Em estudos realizados com indivíduos sadios, observou-se que durante a leitura silenciosa de palavras, entram em ativação os hemisférios occipitais direito/esquerdo e o córtex temporal direito. Diferentes áreas temporais esquerdas e a região frontal inferior esquerda são responsáveis pela integração dos processos semântico e fonológico. Em áreas como o córtex temporal medial esquerdo ocorre o processamento da compreensão linguística e o giro supratemporal esquerdo, córtex motor e pré-motor ipsilaterais, putâmen esquerdo e parte de ambos os hemisférios cerebelares são responsáveis pela realização dos movimentos articulatórios durante a tarefa de repetição de sílabas. A ativação cerebral relacionada à prosódia emocional ou afetiva (variações na modulação da voz durante o discurso) encontra-se dividida em três etapas: 
1. Lobo temporal direito na obtenção da informação acústica; 
2. Sulco temporal póstero-superior direito na representação das sequências acústicas; 
3. Córtex frontal inferior bilateral e gânglios da base, que representam ordenadamente a avaliação e expressão da prosódia afetiva.

Fonte: Manual de Iniciação em Neurocirurgia, Fernando Campos e Gomes Pinto.
COMPONENTES DE UMA LÍNGUA ARTICULADA....

1-fonemas- elementos sonoros cuja encaminhamento em uma ordem determinada forma os morfemas.
2-morfemas- unidades linguísticas mínimas que tem um sentido ou cuja combinação forma as palavras  (nas línguas gestuais o equivalente dos morfemas são os signos visuais-motores).
3-sintaxe ( ou gramática)- arranjo de palavras em frase que segundo uma ordem obedece uma ordem precisas).
4-léxico- conjunto de palavras de uma língua. cada elemento do léxico indica os morfemas e as sintaxe da palavra correspondente, mas não fornece seu sentido.
5- semântica- sentido corresponde a cada elemento do léxico e a cada rase possível.
6-prosódia- entonação vocal suscetível de modificar o sentido literal das palavras e frases.
7- discurso- sequencia de frases que forma uma narraçao.






















Olhe para o centro de cada figura. Qual é mais brilhante? A maioria das pessoas apontaria para a de cima, apesar de ambas serem igualmente brilhantes. O reflexo pupilar também é mais evidente quando olhamos para a superior, o que indica que o sistema nervoso responde ao brilho percebido, em vez do real.











Para escutar melhor... Pare de falar enquanto outra pessoa estiver falando, coloque-se no lugar dela, pergunte, seja calmo, concentre-se, olhe nos olhos, não se exceda, aprenda a lidar com as emoções do momento, não se distraia, identifique os pontos principais, participe da responsabilidade pela comunicação, reaja às ideias e não à pessoa, não argumente mentalmente, "escute" também aquilo que não foi dito, escute como algo é dito, conheça a própria personalidade, evite rótulos. Ouvir pode reduzir a tensão, ajuda a resolver problemas recíprocos e discordâncias, pode ajudar no trabalho e evita dúvidas. Ouça as pessoas antes de tomar atitudes importantes.


O órgão da interação é o cérebro. Utilize todo o seu potencial para conquistar seus objetivos. A imagem explica como as funções de cada lobo cerebral poderão lhe ajudar nisso. Explore-as para ajustar da melhor maneira o seu comportamento e, consequentemente, a sua vida.










Tão importante quando o conteúdo da fala é o tom em que ela é manifestada. A maneira como são pronunciados convites, conselhos, declarações, opiniões e orientações respondem por grande parte de sua desaprovação ou aprovação. Os sentidos captam a intensidade e o ritmo das palavras e o cérebro as reveste de cunho emocional. Clareza, eloquência e sensibilidade fazem a diferença na comunicação.


O órgão da interação é o cérebro. Utilize todo o seu potencial para conquistar seus objetivos. A imagem explica como as funções de cada lobo cerebral poderão lhe ajudar nisso. Explore-as para ajustar da melhor maneira o seu comportamento e, consequentemente, a sua vida.





Um exemplo de como os sentidos, mais especificamente seus receptores, sofrem umasensibilização por parte dos objetos que os estimulam. Fixe o olhar na imagem por cerca de um minuto. Depois olhe para uma superfície lisa clara e pisque várias vezes. Viu?















Em 1962, durante a construção de um dos maiores arranha-céus de Nova York, um grupo de trabalhadores tirou uma foto bastante representativa, de como era a vida dos operários, que tinham de 14 a 16 horas do seu dia voltadas para a construção de um símbolo do progresso norte-americano. Naquele mesmo dia, um dos trabalhadores (o que se encontrava deitado na foto) sofreu uma queda durante o trabalho e faleceu aos 35 anos de idade. Esse fato marcou a legislação trabalhista nos Estados Unidos e influenciou outras em diversos países. 
Esta é uma reportagem fictícia para ilustrar como somos bombardeados diariamente por informações inconscientes e que, por vezes, deixam escapar alguns absurdos que apenas as mentes mais atentas conseguem perceber. Você nota algo absurdo nesta reportagem, no texto ou na imagem?


















Olhe para a imagem. Tente dizer as cores, não as palavras. Difícil, não? Tal dificuldade se explica em função de um conflito ao qual o cérebro é submetido ao lidar com dois grupos de estímulos diferentes, e que são interpretados por áreas cerebrais distintas, sendo que uma delas é dominante. Este teste é uma variante do efeitoStroop: enquanto o lado direito do cérebro tenta dizer a cor, o lado esquerdo insiste em ler a palavra. Portanto, uma boa comunicação depende também de uma resolução prévia de alguns "conflitos biológicos" no interior do próprio cérebro.

Um dos órgãos sensitivos do organismo é a pele. Inúmeros receptores para o tato, dor, temperatura e pressão estão espalhados de forma a detectar uma grande variedade de estímulos. O contato responde por muitas formas de interação. O indivíduo privado de outros sentidos entende a extensão disso.




Em qual posição você se encontra quando emite uma opinião sobre algo? O referencialpode fazer toda a diferença. O que você vê depende muito de como você vê.





A realidade pode ser tão complexa em determinadas situações que as observações realizadas em relação a determinado objeto, partindo de ângulos diferentes, podem ser muito contraditórias. Portanto, diante disso, torna-se crucial que haja respeito no ato comunicacional; existem muitos pontos de vista e, dependendo do referencial, todos estão corretos.
















A primeira vez que sentimos algo (ver, ouvir, tocar, cheirar, saborear), costumamos ficar um pouco desnorteados. Como pode um sistema aparentemente tão desenvolvido não conseguir discernir a novidade, o inusitado? Costumo dizer que o cérebro vive no passado enquanto os sentidos vivem para o presente. Aquele só percebe os acontecimentos ou os objetos que de alguma forma já lhe deixaram uma marca por meio das memórias. Só  assim  ele os  reconhece.
Já os sentidos, juntos, tentam ser generalistas, não preconceituosos, abertos. O objetivo deles é detectar o mínimo sinal de ameaça, o mínimo sinal de familiaridade, o menor sinal que seja passível de uma interpretação. Algo jamais visto ou experimentado não pode ser objeto de compreensão. É preciso que o cérebro comece por uma intersecção de entendimento. Antes, é necessário que ele reconheça, no sentido exato da palavra. O exemplo da foto é bastante ilustrativo: temos uma figura aparentemente sem sentido. No entanto, tudo começa com a percepção das manchas pretas e brancas. O seu cérebro já reconhece o conceito de cor, mancha, desenho, profundidade. Em um segundo momento, dizemos a você que a figura representa um cachorro. Especificamente, um dálmata. O seu cérebro pode demorar um pouco para assimilar o que está acontecendo. Mas, uma vez que ele tenha percebido a imagem do cachorro, jamais olhará para a figura de outra maneira. A memória já criou os seus atalhos. Moral da história: algo totalmente novo não se dá repentinamente. A informação vai "comendo pelas beiradas", encontra contextos de intersecção, vínculos. Todas as revoluções partem de alguma compreensão do passado, e a inovação parte da assimilação e do cruzamento de ideias. Nós duvidamos de descobertas espetaculares porque acreditamos que a mente, de alguma forma, já "esperava" por elas.

DE QUE FORMA O HUMOR E A PERSONALIDADE AFETAM O REGIME?




A pesquisadora
Angelina R. Sutin analisou os dados de 1988 pessoas em um período de 50 anos e descobriu que personalidade e humor influenciam muito na escolha dos alimentos que serão consumidos. O artigo, intitulado "Personality and Obesity Across the Adult Life Span" (Personalidade e Obesidade na vida adulta) foi publicada no jornal American Psychological Association. Confira quais são os tipos de personalidade e no que elas influenciam no seu peso:

IMPULSIVOS
- Esses são os mais descontrolados na alimentação. O estudo mostrou que pessoas impulsivas pesavam, em média, 11 quilos a mais do que os disciplinados. Isso acontecer porque elas raramente pensam nas consequências que uma alimentação não saudável trará para a sua saúde. Além disso, é preciso muito esforço para conseguir seguir uma dieta de emagrecimento à risca.

C
OMBATIVOS - Pessoas que estão sempre irritadas e que raramente dão o braço a torcer também vivem em guerra com a balança. Isso ocorre porque o estresse libera uma grande quantidade do hormônio cortisol no organismo, que está diretamente ligado ao acúmulo de gordura. Além disso, pessoas com essa personalidade acabam consumindo alimentos ricos em açúcar e gordura, que liberam endorfina.

DEPRESSIVOS
- Um dos sintomas da doença psicológica é alterações no apetite, que pode levar a pessoa a comer mais ou menos, dependendo do período. Essa característica também faz com que depressivos passem pelo "efeito sanfona", quando o indivíduo emagrece e engorda repetidas vezes.

I
NSEGUROS - Pessoas inseguras têm carência e baixa tolerância à frustrações, o que pode levar ao exagero alimentar.

DISCIPLINADOS
- Pessoas disciplinadas tendem a comprar alimentos saudáveis e pouco calóricos, além de planejar as refeições e comer na hora certa. São as que melhor mantêm o peso ao longo dos anos. Segundo o estudo, essas pessoas tinham, em média, 4,5 quilos a menos do que os demais.

Fonte: http://www.webrun.com.br/h/noticias/estudo-revela-que-personalidade-e-humor-afetam-na-balanca/15171
Foto: DE QUE FORMA O HUMOR E A PERSONALIDADE AFETAM O REGIME?
A pesquisadora Angelina R. Sutin analisou os dados de 1988 pessoas em um período de 50 anos e descobriu que personalidade e humor influenciam muito na escolha dos alimentos que serão consumidos. O artigo, intitulado "Personality and Obesity Across the Adult Life Span" (Personalidade e Obesidade na vida adulta) foi publicada no jornal American Psychological Association. Confira quais são os tipos de personalidade e no que elas influenciam no seu peso:

IMPULSIVOS - Esses são os mais descontrolados na alimentação. O estudo mostrou que pessoas impulsivas pesavam, em média, 11 quilos a mais do que os disciplinados. Isso acontecer porque elas raramente pensam nas consequências que uma alimentação não saudável trará para a sua saúde. Além disso, é preciso muito esforço para conseguir seguir uma dieta de emagrecimento à risca.

COMBATIVOS - Pessoas que estão sempre irritadas e que raramente dão o braço a torcer também vivem em guerra com a balança. Isso ocorre porque o estresse libera uma grande quantidade do hormônio cortisol no organismo, que está diretamente ligado ao acúmulo de gordura. Além disso, pessoas com essa personalidade acabam consumindo alimentos ricos em açúcar e gordura, que liberam endorfina.

DEPRESSIVOS - Um dos sintomas da doença psicológica é alterações no apetite, que pode levar a pessoa a comer mais ou menos, dependendo do período. Essa característica também faz com que depressivos passem pelo "efeito sanfona", quando o indivíduo emagrece e engorda repetidas vezes.

INSEGUROS - Pessoas inseguras têm carência e baixa tolerância à frustrações, o que pode levar ao exagero alimentar.

DISCIPLINADOS - Pessoas disciplinadas tendem a comprar alimentos saudáveis e pouco calóricos, além de planejar as refeições e comer na hora certa. São as que melhor mantêm o peso ao longo dos anos. Segundo o estudo, essas pessoas tinham, em média, 4,5 quilos a menos do que os demais.

Fonte: http://www.webrun.com.br/h/noticias/estudo-revela-que-personalidade-e-humor-afetam-na-balanca/15171