CLASSIFICAÇAO –Incapacidade de obter
funcionamento social durante o desenvolimento ou antes dos 18 anos. QI (Quociente
Intelectual abaixo de 70). QI de 71 a 84=borderline
EPIDEMIOLOGIA – 1 a 3% da
população tem retardo mental. A incidência é difícil de ser calculada
porque a incidência de retardo moderado ou leve muitas vezes é desconhedido até
a média infância. Em muitos casos só se percebe o problema na adolescência.
Ocorre de uma a 4 vezes mais comumente em homens do que
mulheres.
COMORBIDADES (Doenças concomitantes) –
Quanto mais grave o retardo, maior a prevalência de outros transtonos
mentais.
40.7% de crianças de 4 a 18 anos preenchiam critério para pelo menos um
outro transtorno metal.
Comportamento disruptivo e transtorno de conduta ocorrem mais comumente
em grupos com retardo mental.
Os pacientes com retardo grave geralmente estão mais associados ao autismo,
assim como a auto-mutilaçao.
Há grande prevalênca de autismo e transtornos invasivos do
desenvolvimento.
2 a 3% dos pacientes com retardo mental preenchem critério para
esquizofrenia (percentagem muito maior do que na população normal=1%).
Mais de 50% dos pacientes com transtorno mental apresentam algum
transtorno do humor.
A alta prevalência de sintomas psiquiátricos que ocorre em pacientes com
retardo mental incluem hiperatividade e dificuldade de atenção, auto mutilação
e alterações do comportamento (balançar da cabeça e morder-se ) e
comportamentos estereotipados repetitivos ( balançar as mãos ).
Apresentam auto-imagem negativa, baixa estima, baixa capacidade de
resolver problemas .
DISTURBIOS NEUROLOGICOS – a
gravidade da psicopatologia (doença mental) aumenta com o grau de retardo
mental. Epilepsia é mais freqüente em pacientes com
retardo mental.
FATORES PSICO-SOCIAIS –
Uma auto imagem negativa e baixa- estima são comuns em
clientes com retardo leve ou moderado que percebem sua diferença dos outros.
Eles experientam falhas repetidas e desapontamento em não corresponder à
expectativa de seus pais e da sociedade.
Dificuldades de comunicaçaão aumentam sua vulnerailidade e
frustraçaão, assim como o comportamento inapropriado e o abandono são muito
comuns.
O perpétuo senso de isolamento e inadequação está ligado a sentimentos
de ansiedade, raiva, disforia e depressão.
ETIOLOGIA –
GENETICA – alterações cromossômicas
trauma perinatal (prematuiridade
) e fatores sociculturais.
A gravidade do retardo depende do grau de exposiçao do sistema nervoso
central.
Em ¾ (75% dos casos a etiologia é desconhecida).
As etiologias mais comuns são síndrome de Down, Fenilcetonuria
(PKU) e síndrome do X frágil, além de Neurofibromatose, Sindrome de Rett,
Esclerose Tuberosa, SIndrome de Lesch Nyhan, adrenoleukodistrofia, síndrome de
Prader- Willi
FATORES ADQUIRIDOS E AMBIENTAIS:
- PRENATAL: diabetes gestacional descontrolado, longo uso de álcool ou
narcótico pela mãe, anemia materna, enfisema, hipertensão, infecção materna
gestacional,
-Rubeola – maior causa de malformação congênita e retardo
mental causado por infeção materna (já ultrapassou a sífilis),
Citomegalovirus, Sifilis , Toxoplasmose, Herpes Simples, AIDS
, Sindrome Fetal alcoólica, Exposiçao prenatal a drogas:
ex heroína e cocaína
Complicaçoes da gravidez – toxemia gravidia e diabetes incontrolado,
ma-nutriçao materna, placenta prévia, fatores de hipoxia Perinatal
Periodo Perinatal – hemorragia intracraniana, isquemia cerebral – baixo peso
ao nascer, Doenças adquiridas na infância , Infecçoes – encefalite
e meningite ,
- Traumatismo Craniano –
-* Outras: dano cerebral por hipoxia, asfixia.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO-
- HIPERATIVIDADE – Risperidona foi mais eficaz do que ritalina para reduzir a impulsividade e baixa tolerância a frustração nesta população.
- AGRESSAO E AUTO-MUTILAÇAO – lítio, naltrexona, carbamazepina, acido valproico, risperidona
- DEPRESSÃO – (fluoxetina, sertralina, paroxetina), tricíclicos
- MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS – haloperidol (haldol) ou clorpromazina
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