O psicólogo americano Richard Haier, da Universidade da Califórnia em Irvine, conseguiu há alguns anos descrever a rota de um pensamento dentro do cérebro usando as imagens obtidas por ressonância magnética funcional. "Os diferentes níveis de inteligência estão relacionados a quão bem as informações percorrem esse caminho", afirmou Haier. "Em algumas pessoas, elas podem pegar atalhos ou viajar a uma velocidade maior." É como se o cérebro fosse uma estrada. Em algumas pessoas, ela seria cheia de ramificações, pavimentadas com asfalto da melhor qualidade. Em outras, o pensamento andaria por uma trilha longa, feita com paralelepípedos. No mundo da neurociência, o asfalto corresponde a um maior número de conexões entre os neurônios, mais substâncias químicas para transportar as informações pelo cérebro e mais vasos sanguíneos para levar alimentos e oxigênio para as células nervosas. Os paralelepípedos correspondem a cérebros em que esses fatores aparecem alterados, acarretando um desempenho pior.
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