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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Desenvolvimento Neuropsicomotor na Terceira Infância




O desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) apresenta-se como um processo de mudanças no comportamento motor de um indivíduo e que está interligado com a idade. Esse processo é muito importante para o ser humano, pois quando o recém-nascido (RN) nasce o seu sistema nervoso central (SNC) ainda não está completamente desenvolvido e em consequência disso ele é totalmente dependente das pessoas que fazem parte de seu convívio. Entretanto, é a partir de estímulos, tanto sensorial quanto motor, que o seu desenvolvimento ocorrerá e se manterá em constante evolução, auxiliando também no seu processo de aprendizagem.

Terceira Infância


É o terceiro período de vida do indivíduo, entre as idades de aproximadamente 6 a 12 anos que as crianças crescem e precisam se alimentar bem, necessitam de cuidados especiais esta é uma fase escolar e sociável, a criança começa a interagir em seu meio e adquirir novas descobertas e novos conhecimentos. Todas as experiências mais precoces da criança são cruciais ao desenvolvimento cerebral sendo que a neurociência tem demonstrado que a interação com o ambiente não é apenas um acidente de percurso no desenvolvimento cerebral, mas é um requisito fundamental. As experiências vividas pelas crianças nos primeiros tempos de vida têm um impacto decisivo na construção cerebral e, por conseguinte, na natureza e extensão das suas capacidades adultas.
A terceira infância é um período de algumas transformações, das quais se cita os exemplos, embora o físico, o mental, social e o emocional se inter-relacionam, nas diversas faixas etárias:







 Na terceira infância, ocorrem mudanças importantes no campo dos relacionamentos e no conceito de self, e consequente desenvolvimento da autoestima. A construção de sua forma de relacionamento com seus pares e familiares constitui-se de ferramenta importante no ciclo vital, neste período. Então estar atento como isso esta acontecendo, se a socialização da criança está se dando de forma natural ou está se mostrando muito retraído durante esta fase, são indícios de necessidade ou não de uma intervenção, procurando ajudar no campo psicossocial deste ser em desenvolvimento.
Nesta fase, em especial no âmbito escolar, pois o mesmo passa a ser o cenário do desenvolvimento da criança, que encontra neste, um espaço propício para o desenvolvimento de sua autonomia e construção de sua identidade. No âmbito familiar ainda é de dependência, mas na escola e com os amigos a criança passa a conhecer outros limites, seus e dos outros, e constrói suas redes sociais.


Referências Bibliográficas:

AUCOUTURIER, B. A prática psicomotora: reeducação e terapia. Porto Alegre: Artmed, 1986.
BEE, Hellen.  O ciclo vitalPorto Alegre: Artmed, 2006.
BIAGGIO, A.M.B. Psicologia do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1983.
HEGAN, Harry. Mil outras dicas para entender seus filhos d 6 a 12 anos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
OLDS, Sally Wendkos. PAPALIA, Diane. Desenvolvimento Humano. 7ªed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RODRIGUES, M. Psicologia educacional: uma crônica do desenvolvimento humano. São Paulo: Mcgraw-Hill, 1976.
ROSA, M. Psicologia evolutiva: psicologia da primeira infância. Petrópolis: Vozes, v.2., 1984.

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