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sábado, 15 de março de 2014

razão e emoção






Dica de Eliana de Souza Gavioli.

O cérebro trabalha com a razão e a emoção como dimensões indissociáveis, que trabalham juntas para dar ao ser humano todas as condições para operar dentro do equilíbrio tão necessário. 

Para termos uma ideia mais precisa acerca do papel destas dimensões, vamos entender o sistema humano de resolução de problemas, proposto por Morin (1986), em sua dimensão racional
 e adaptado por Gavioli (2013), em sua dimensão emocional.

A dimensão racional é composta pela consciência (subsistema reflexivo), pensamento (subsistema dialógico) e inteligência (subsistema estratégico), enquanto que a dimensão emocional é composta pela emoção.

A consciência filtra os estímulos vindos do ambiente, permitindo que apenas alguns sejam considerados, ou não daríamos conta de processar a todos. Estes estímulos são problemas que serão levados para dentro do sistema para serem resolvidos ou informações para resolver os problemas que já foram aceitos.

O pensamento funciona como uma tempestade de ideias, da qual surgem problemas em potencial e sugestões de solução, ainda não estruturadas, que serão utilizadas pela inteligência para compor alternativas para um problema qualquer.

Para cada uma das alternativas a inteligência busca encontrar vantagens e desvantagens, tentando com isso, reunir argumentos para uma melhor escolha. Com base nestas alternativas a consciência escolhe a opção que seja mais congruente com a missão e valores instituídos pelo indivíduo e a partir desta escolha, ele passa a executar as ações, que podem ser reações a um estímulo qualquer.

Durante todo o processo a emoção tem um papel fundamental, gerando interferências que devem ser consideradas pelo sistema. Emoções positivas podem indicar que as escolhas consideraram a missão e os valores, enquanto que emoções negativas podem indicar o contrário. Podem indicar que nos omitimos em relação a problemas que eram de nossa alçada, que trouxemos problemas para dentro do sistema que estão totalmente fora da nossa zona de influência, que prejudicamos alguém com a nossa escolha ou mesmo que não nos defendemos de ameaças, permitindo que nossos limites fossem invadidos, sem que nada fizéssemos para nos defender.

Espero que tenham apreciado!
 

Referência bibliográficas: 

GAVIOLI, E.S. A contribuição do coaching num sistema organizacional de resolução de problemas. São Paulo: XX SIMPEP, 2013 em: http://www.simpep.feb.unesp.br/abrir_arquivo_pdf.php?tipo=artigo&evento=8&art=463&cad=5260&opcao=com_id
MORIN, E. O Método III. O conhecimento do conhecimento. Lisboa, Publicações Europa-América, 1986.


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