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sexta-feira, 8 de março de 2013

COMO A NEUROCIÊNCIA PODE AJUDAR O ENSINO APRENDIZAGEM







COMO A NEUROCIÊNCIA PODE AJUDAR O ENSINO APRENDIZAGEM

MULTISSENSORIALIDADE
Usando mais os sentidos= mais vias de acesso da informação ao cérebro. Se a realidade permitir, explorar o uso de recursos multimídia: computador, celular, Datashow, internet, música. Muitos sentidos são estimulados quando os estudantes trabalham em grupos fazendo pesquisas no computador e utilizando outras tecnologias. O trabalho é bastante visual, auditivo e sinestésico, além das habilidades sociais.
Sugestão: trabalhos em grupo, gravação de vídeos sobre fatos históricos, depoimentos e entrevistas.

MOTIVAÇÃO
Demonstre por meio do exemplo de alguns alunos o que os outros estudantes são capazes de fazer;
Use diferentes métodos pedagógicos para alcançar todos os alunos
Utilize preferencialmente o canal visual, mas não esqueça do auditivo e do sinestésico;
Ofereça um “menu” de tarefas de diferentes graus de dificuldade, permitindo a possibilidade de escolha;
Proporcione desafios e competições sem perdedores e vencedores.

RECOMPENSAS
Educar para o adiamento de recompensas é fundamental, mas saber recompensar com criatividade em sala de aula pode ser decisivo na promoção da motivação. SUGESTÃO; dedicar um intervalo da aula para piadas, canções, jingles, acesso á mídia digital, etc, Se a atenção e participação de todos forma adequadas no momento combinado.
CONHECIMENTO PRÉVIO – Dificilmente vai haver aprendizagem se a informação nova não estiver contextualizada e conectada a conhecimentos que já existem no cérebro da criança.
SUGESTÕES: antes de iniciar um tema, dedique alguns minutos para que os alunos escrevam o que sabem sobre o assunto. Depois faça sua exposição sobre o tema e peça para que eles associem esse novo conhecimento com os conhecimentos prévios e apresentem ao grupo suas impressões.

EXPLORANDO AS MEMÓRIAS
:
- A melhor forma de fixar uma informação textual difícil, semântica, é transferi-la para outra modalidade de memória: episódica (factual), processual ou automática.
- Explore bastante a memória episódica: emoção, fatos e visão.
- Trabalhe a memória processual. O movimento reforça o aprendizado e a memória. Promova repetição role play (jogo de interpretação de papéis), paródias, digitação, mudança de assento.
- Explore a memória processual por meio da resolução de problemas;
- Desenvolva a memória automática ( condicionamentos): rimas, ritmos, músicas, jingles.
- Explore a amígdala (região do cérebro importante para o conteúdo emocional ligado às memórias): alegria, tristeza, medo, aceitação, antecipação e raiva;
- Reduza a interferência do estresse;
- Dê pausas durante as explicações permitindo que os alunos façam anotações;
- Faça revisões frequentes a cada 5-7 tópicos.
- A memória é mais facilmente sedimentada quando o aluno elabora seus próprios exemplos ou quando ele é solicitado a explicar as diferenças. Peça demonstrações e explicações;
- Antes de iniciar um ponto utilize alguns minutos para recordar o anterior, criando assim elos de conhecimento (atenção e memória);
- Uma soneca após uma manhã inteira de estudo melhora a retenção de informações tanto de memória semântica quanto episódica.

Fonte: 
D’Elboux, Yannik. Desvendando o cérebro. Revista Profissão Mestre, set/2011

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