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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Você sabia que algumas epilepsias podem se manifestar por crises de medo súbito, sem explicação?



O cérebro é um órgão elétrico. Sim, o conceito básico da transmissão da informação entre as partes do sistema nervoso reflete propriedades elétricas. Os neurônios se despolarizam em sequência, respeitando as propriedades intrínsecas de suas membranas celulares, geralmente no sentido corpo neuronal/axônio. Este impulso elétrico pode atravessar junções celulares em uma sinapse elétrica, ou pode estimular a liberação de neurotransmissores em um outro tipo de sinapse, a química.
A maior parte das crises epilépticas são eventos paroxísticos (curtos e intensos) da atividade cerebral, que de alguma forma não foram inibidos, e que respondem por uma atividade anormal de um determinada área cortical. Enquanto as crises epilépticas parciais surgem de disparos de grupos de neurônios disfuncionais, nas crises já inicialmente generalizadas, o problema se inicia em áreas mais remotas e se dissemina de forma simultânea para todo o encéfalo, resultando no “desligamento” imediato da consciência: o desmaio.
Por assim dizer, nem toda crise epiléptica é uma convulsão, termo especificamente utilizado para caracterizar os abalos motores. Como se observa na imagem acima, dependendo da região cerebral eletricamente disfuncional, os sintomas variam. A título de exemplo, as epilepsias dos lobos temporais, intimamente relacionados com expressões primitivas do comportamento emocional, manifestam-se curiosamente em alguns indivíduos por um sentimento de medo repentino.
O estudo neurofisiológico do comportamento de determinadas epilepsias traz à tona um conflito: até que ponto controlamos conscientemente as nossas emoções?

mindasks (fonte)

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