A depressão é praticamente uma epidemia mundial, como havia
prevenido Sigmund Freud, o mal do século. Em uma das postagens deste blog, foi
visto que o transtorno poderia ser explicado por um excesso de conectividade
entre as regiões frontais cerebrais e o restante do cérebro. Como se o
indivíduo ficasse resignado aos próprios pensamentos.
A depressão não é uma “doencinha qualquer”: dados oficiais
revelam que a taxa de suicídios, por exemplo, aumentou 17% em 10 anos, de 1998
a 2008. Aos mínimos sintomas de uma indisposição que não melhora para as
atividades do dia a dia, choro fácil, preferência por ficar em casa a maior
parte do tempo, afastado dos círculos sociais, um especialista deve ser
consultado. Falta energia, ânimo, surgem dores difusas e inexplicáveis pelo corpo
e uma sensação de esgotamento parece desvaler o dia. O sono não vem... Você já
se sentiu assim?
Contudo, o que mais pode ser útil além de reconhecer os
sintomas depressivos e tomar a decisão acertada de procurar um especialista? Mudar
o jeito de encarar o problema. É difícil perceber, mas eventualmente as pessoas
se habituam aos sintomas da depressão, cultivam e perpetuam os efeitos desse
transtorno, seja porque o próprio organismo se acostuma com os novos hábitos, seja
em função do chamado ganho secundário. A centralização da atenção por parte das
pessoas próximas e a perda da responsabilidade sobre os acontecimentos diários,
pois o indivíduo foi agora rotulado como uma pessoa doente e incapaz, são só alguns
exemplos deste ganho.
Situações que dependem principalmente da própria
pessoa: erguer a cabeça, manter a mente aberta para estímulos novos e fugir ativamente
dos pensamentos ruins, até que se tornem menos importantes. Andar cabisbaixo
cria vícios de postura, faz perder oportunidades e afasta ainda mais as
pessoas. Como diria Augusto Cury, ser feliz é, antes de tudo, passar de vítima
a autor da própria história.
mindasks (fonte)
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