João Oliveira
Na verdade isso soa relativo do mesmo jeito que a palavra “felicidade”, depende de uma interpretação pessoal e não de um conceito geral. Sorte pode ser algo insignificante para alguns (como achar uma nota de cem reais na rua) ou fabuloso para outros (como encontrar um pedaço de pizza no lixo). Medimos o que seria sorte ou azar pelo nosso prisma de referência.
Para que a sorte possa nos achar, precisamos nos ajustar e criar todo um campo de pouso para ela. Lembro sempre de Napoleon Hill:
“Eis os passos que conduzem do desejo à realização: Primeiro, o desejo ardente; em seguida, a cristalização desse desejo num propósito definido, e finalmente a ação adequada para conseguir o propósito.
”(NapoleonHill em “A Lei do Triunfo” de 1928)
Esses três passos podem ser adequados à nossa época, sem fugir ao escopo original, mas trocando a ordem da seguinte forma:
2) Competência – jamais se prepare para algo que não gosta de fazer. A competência está intimamente ligada à paixão que se tem pela função que deseja exercer. Ninguém permanece em um cargo, por muito tempo, só pelo dinheiro. Até é possível, mas será uma vida miserável, sem o prazer de levantar pela manhã e ir para o trabalho. Para ter competência, que isto fique bem claro, é necessário ter amor pelo que faz. Escolha sua profissão baseado em você, não nos resultados. A fortuna alcança qualquer talento.
3) Oportunidade – A chuva não molha quem está dentro de casa. Para obter o resultado pretendido, faz-se primal que o espaço ideal seja procurado. Um amigo meu, morador de uma ilha aqui no Brasil, tinha o desejo de ser ator e/ou editor de vídeo. Essas funções praticamente não existem neste lugar e, embora fosse o paraíso de Fernando de Noronha, ele deixou para trás uma linda paisagem e hoje reside em Natal onde já está próximo ao seu objetivo de vida. A oportunidade só é vista por quem está olhando para ela, perguntando por ela, passeando nas ruas e investigando sua existência.
Estamos, eu e você, em uma sala quando chega um profissional de RH que grita:
“- Tenho um salário de R$ 20.000,00 por mês – em 2012 seria um bom salário – com cinco anos de contrato com casa, transporte e alimentação para qualquer um que faça tradução do Alemão para Mandarim!”
Se nós tivemos investido nosso tempo em aprender esses idiomas... Seria uma baita sorte não?
João Oliveira - Psicólogo Clínico. Mestre em Cognição e Linguagem, pela Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) / RJ . Pós-graduado em Hipnose Clínica e Organizacional: uma técnica prática na construção da saúde - SPEI / IBHA - Rio de Janeiro. Pós-graduado em Psicologia Humanista Existencial - UNESA.Pós-graduado em Cultura, Comunicação e Linguagem -FAFIC. Graduado em Psicologia – Formação de Psicólogo - UNESA
E-mail: oliveirapsi@gmail.com
Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4247147T6
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