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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Emoção: a interação entre sentidos







Olha que importante o tema...

            A emoção é a manifestação de um ou mais de um sentido orgânico de um indivíduo, sendo que um deles necessariamente deve ser o sentido tátil (interno ou externo) ou olfativo ou auditivo que desencadeia do interior para o exterior do corpo biológico ondas de excitação ou inibição de estímulos.

            Tem como função principal a ativação de neurotransmissores pela liberação hormonal, ou seja, desencadear sensações pelo corpo para ajustar os pensamentos. A este tipo de ajuste sensorial dá-se o nome de sentimento. Os sentimentos são uma estrutura de valoração, com atributos próprios, que sintetizam a importância relativa que o indivíduo dá para sensações que são tiradas do ambiente.

            A sensação é uma reação química, eletromagnética, energética ou física manifestada pelo corpo através de estímulos de ligação direta do contato com o meio exterior aos indivíduos. Uma vez absorvida é canalizada para a memória e sofre um processo de racionalização, onde atributos são adicionados para condicionar sua utilização e aplicação futura.

            A liberação hormonal é uma forma dinâmica encontrada pelo cérebro para controlar a intensidade que uma emoção deve responder a um determinado estímulo. Quando o alimento hormonal acaba (para as células), a sensação se esgota e o indivíduo passa para seu estado de normalidade. Se o centro volitivo do indivíduo insiste de forma recorrente a depositar mais hormônios para promover a sensação e o organismo não consegue mais fabricar a quantidade necessária por ter esgotado as fontes de energia que dão origem à fabricação hormonal, então o sistema reage com uma crise de abstinência.

            Na crise de abstinência, a tensão é voltada para a caixa craniana, que por sua vez, reage negativamente como se tivesse sendo atacada e envia para os outros órgãos do corpo contraestímulos provocando reações que danificam seus funcionamentos. Como num sistema intuitivo que tenta bloquear a demanda diminuindo a eficiência das partes que são muito demandantes. Como o corpo humano é sistêmico, uma crise de abstinência afeta inúmeros órgãos numa reação em cadeia.

             Quanto mais complexa é a combinação dos sentidos, maior é o valor de uma emoção. Imaginem o sentimento AMOR que é a base para a maioria das pessoas que vivem em diversas culturas. Ele é catalogável de forma a ter correspondência com todos os sentidos e possui uma forma incalculável de manifestações. Enquanto que uma leve BRISA ao ativar a epiderme da pele sensibiliza o sensor tátil causando uma sensação de arrepio. Este segundo é mais simples que o primeiro exemplo, sendo sua aplicação na linha básica das necessidades elementares dos seres humanos.

            A cultura ocidental de uma forma geral educa os indivíduos racionalmente e limita o aprendizado das emoções. Não é incomum encontrarmos pessoas com uma vasta compreensão do mundo, porém emotivamente vazias, o que remete a um estado de pobreza espiritual, uma vez que o fator cognitivo da “Fé” é uma espécie de intercâmbio entre a essência da natureza viva presente no ambiente e o espaço interior dos indivíduos.

            Esta perca de identidade com a natureza impede que avanços sejam identificados, pois a racionalização absoluta do universo torna uma civilização meramente predatória de seu próprio habitat, insensível na manutenção e preocupação de outras espécies essenciais ao seu desenvolvimento ou que apenas desejam compartilhar o mesmo espaço geográfico.

            A emoção não é retorno à animalidade. Este último está ligado mais a incompreensão de fatores estruturais cognitivos de forma reativa. Na animalidade um conjunto de estímulos emotivos é catalogado de forma negativa, como uma experiência que induz um desprazer ativando sentimentos de sobrevivência ou manutenção na forma de: repulsa, raiva, ódio,... Não é a emoção quem coordena a reação e sim o princípio de racionalização ou instintividade ligada a ela, que a coordenará. A aplicação para a sensação é que torna o sentimento prazeroso ou não.
            Uma emoção pode ter as seguintes funções: fonte de reequilíbrio dinâmico do corpo; medir níveis de interação com o habitat; medir níveis de interação com outros seres vivos; medir níveis de sobrevivência; definir intensidades de reação como uma razão de proporcionalidade matemática; canalizar e direcionar os pensamentos; servir de embasamento para tomada de decisão; correlacionar eventos; escalonar pensamentos;...

            Como fonte de reequilíbrio dinâmico do corpo uma emoção poderá ser utilizada para descongestionar áreas do cérebro, provocando a sensação de alívio. 
Na medição de níveis de interação com o habitat a emoção está presente na contemplação de elementos que compõe o espaço geográfico ao qual o indivíduo está inserido.
Ao medir níveis de interação com outros seres vivos, o sentimento, ou emoção pode aflorar através de um beijo que induz um querer bem constante. Para medir níveis de sobrevivência, a emoção utilizam de artifícios como a manifestação de dor, sufocamento,...
Para definir intensidades de reação como uma razão de proporcionalidade matemática implica que a emoção torna-se um processo analítico cognitivo possibilitando ao indivíduo um juízo de valor em sua aplicação. Ao canalizar e direcionar os pensamentos, a emoção estará auxiliando na fabricação da personalidade.
Ao servir de embasamento para tomada de decisão o sentimento surgido de uma emoção surgirá como uma premissa com valoração própria que adiciona a outros pensamentos determinando o caminho a ser seguido. 
Na correlação de eventos irá se fundamentar como elemento-base para chegar a formas mais complexas de emotividade ou racionalidade quando combinadas, e a mente requerer como uma resposta válida um raciocínio.
 Para escalonar pensamentos, a emoção será suporte para metrificar pela ordenação funcional que o indivíduo achar mais interessante ao seu desenvolvimento.

pesquei na net 
18/10/2013 - Max Diniz Cruzeiro

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