Um recente
estudo realizado pela equipe de neurologistas e psiquiatras do
Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos analisou o cérebro de
dez homens e dez mulheres e verificou a diferença de comportamento entre os
sexos feminino e masculino quando o assunto é tristeza.
Após pedir-lhes
que, diante de fotografias de rostos entristecidos, rememorassem tragédias pessoais, comprovou-se
que tanto o homem quanto a mulher sentem tristeza. No
entanto, nas mulheres esse sentimento é mais profundo. Nas
imagens computadorizadas, o que se vê são clarões iluminando a área
cinzenta do cérebro. Os pesquisadores notaram que, no momento de
tristeza máxima, as mulheres ativaram uma porção cerebral “oito vezes maior” do
que os homens. Isso lhes permitiu afirmar, sem sombra dedúvidas, que as
mulheres sofrem mais do que os homens. Entretanto, o mais
interessante veio depois. A equipe de estudiosos ainda constatou que ,nas
mulheres, à hiperatividade – característica do sofrimento – seguia-se um período
de baixa geral nas funções cerebrais. É como, se no momento máximo de tristeza,
as mulheres tivessem ligado uma lâmpada de 110 volts numa tomada de
220 volts: depois do clarão, pane. Nos homens, que usavam áreas
menores do cérebro para processar a tristeza, esse curto-circuito, foi mais raro.
Essa talvez seja a explicação para o fato de as mulheres serem mais
susceptíveis a sofrer de depressão.
De cada três casos diagnosticados, dois
envolvem pacientes do sexo feminino; e quanto mais tristeza, mais choro.
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